Oração: Abrigo para a alma



O Reino de Deus
                    3. O Reino de Cristo  
Mesmo que o Reino de Deus tenha sido estabelecido sobre a terra após a queda era extremamente necessário que o Messias viesse para fazer novas todas as coisas, para tomar em suas mãos a administração desse reino.
Foi predito no Velho Testamento e anunciado no Novo Testamento o estabelecimento de um novo reino como conseqüência da vinda do Cristo.
O Reino é também chamado de “Reino de Cristo” ou do “Reino do Filho de Deus” porque é administrado por Ele. Jesus foi investido de autoridade para reinar pelo Pai.
O Reino também é chamado de “Reino de Deus” porque Cristo é Deus e porque é o Reino que Deus iria estabelecer na terra em distinção aos reinos dos homens.
É chamado de o “Reino dos Céus” porque será habitado nos céus, porque é espiritual e celestial e porque será consumado no céu.
Podemos encontrar, no Novo Testamento, várias formas de nomear o Reino, mas a idéia central é que este é um “Reino Messiânico” – reino que o Messias entrou no mundo para estabelecer. Esse reino é apresentado em diferentes faces, mas Cristo exerce sua autoridade real em todas elas.


2. Cristo é o legítimo Rei 

Mesmo que o Reino de Deus existisse desde o principio, tudo o que estava conectado antes da vinda de Jesus era apenas um preparativo. As Escrituras falam constantemente do Messias como um rei que estabeleceria um reino em que no fim se fundiriam todos os demais reinos.
As Escrituras o chamam de "Senhor". Senhor significa proprietário absoluto e governante soberano. Jesus é nosso Senhor por direitos adquiridos a preço de sangue. Deus o estabeleceu Rei. No Messias todos os povos seriam reunidos.
Números 24:17 diz que “Uma Estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe”.
2º Samuel 7:16 temos o registro do pacto formal de Deus com Davi: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; seu trono será estabelecido para sempre”.
Em cumprimento dessa promessa, Isaías predisse que uma virgem daria à luz um filho, e que seu nome seria Emanuel, sobre cujo ombro seria posto o governo, cujo nome seria: “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre seu reino, para estabelecê-lo e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso” (Isaías 9:6-7). Os Salmos 45, 72 e 110 destacam o Messias como Rei.
Miquéias 5:2 diz: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
No Novo Testamente, Jesus é apresentado como rei, em harmonia com as predições que anunciavam a sua vinda. O anjo Gabriel, ao anunciar à Maria o nascimento do Messias, lhe disse: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”. (Lucas 1:31-33)
João Batista, o precursor de Cristo, preparou o povo para sua vinda, dizendo em Mateus 3:2 ] “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” E mesmo o Nosso Senhor Jesus, ao iniciar seu ministério pessoal, foi por toda parte pregando o “Evangelho do Reino de Deus”, e muito de sua pregação foi destinada a apresentar o reino que Ele veio estabelecer. Sendo assim, as Escrituras nos apresentam Jesus como: "REI"!

No amor do Senhor Jesus!
 
 

1.    A Igreja, o Reino de Deus
“...venha o teu reino ...” (Mateus 6:10)
Deus é o criador e preservador do universo, é infinito em seu ser, em perfeição e virtude, é soberano absoluto em todas as suas criaturas. Deus exerce essa soberania sobre o mundo material através de sua sabedoria e poder, e sobre os homens como um governante moral – que segue um conjunto de regras de condutas consideradas como válidas e perfeitas.
E foi justamente sobre esse ser Divino e Criador que a raça humana se rebelou, passando a fazer parte então no reino das trevas, do qual Satanás é cabeça.
Deus, porém, em sua graça e misericórdia decidiu libertar os homens das conseqüências de sua apostasia[1]. Não só anunciando a vinda de um Redentor – Jesus – que destruiria o poder de Satanás, mas inaugurando imediatamente um reino oposto ao dele, onde seres humanos seriam escolhidos do mundo, e através da renovação efetuada pelo Espírito Santo que restauraria a fidelidade desses homens.
Até a época de Abraão, tudo indica que esse reino não possuiu nenhuma organização fora das famílias do povo de Deus. Cada casa piedosa era uma igreja da qual o pai era o sacerdote.
Deus para preservar o conhecimento da verdade, reunir seus eleitos e preparou o caminho para a vinda do Redentor, fez um pacto com o pai dos fiéis e com seus descendentes por meio de Isaque, constituindo-os como seu reino visível. Eles seriam os guardiões de suas revelações e Deus prometeu-lhes a vida eterna sobre a condição de fé naquele que havia de vir – Jesus, O Cristo.
Quando Moisés conduziu os israelitas para fora do Egito, eles foram constituídos em uma teocracia[2], de maneira que seus oficiais, suas instituições e seus serviços não tinham apenas o propósito de preservar vivo o conhecimento de Deus e o plano de salvação divina, mas também de estabelecer o caráter, os ofícios e a obra da semente prometida a Abraão, em quem todas as nações da terra seriam abençoadas – Jesus, O Cristo.
O Reino de Deus, portanto, consiste naqueles que reconhecem, adoram, amam e obedecem a Jeová como o único Deus vivo e verdadeiro. Esse reino existiu em nosso mundo desde a queda de Adão.
O Reino de Deus sempre foi à luz e a vida do mundo.
O Reino de Deus é o sal que preserva o homem.
O Reino de Deus é o fermento que liga todos os homens através de Cristo Jesus.
Reunir seu povo nesse reino e conduzi-lo a sua consumação é o propósito de Deus e o motivo pelo qual o Filho assumiu a natureza humana. Jesus nasceu para ser rei. Para esse fim ele viveu, morreu e ressuscitou, para que fosse o Senhor de todos os que foram, pelo Pai, dados ao Filho.

No amor do Senhor Jesus!

[1] Apostasia ] abandono da fé
[2] Teocracia ] Forma de governo em que a autoridade proveniente de Deus, é exercida por seus representantes na Terra – neste caso, Moisés.
 
 


Princípios básicos da oração


    8. Oração em prática

Data da postagem: 16/06/2014 

  1. Leia atentamente a oração do “Pai Nosso” por quantas vezes achar necessário. Faça isso em um local reservado, silencioso, onde você possa meditar e deixar o Senhor falar ao seu coração. Não peça nada, apenas reflita sobre o que foi estudado nesta apostila.
“... Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino;
Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores;
E não nos deixes cair em tentação;
Mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.
Amém!
Mateus 6: 9-13
 
  1. Se for possível comece a fazer um caderno de oração. Este caderno vai ajudá-lo a ser fiel e disciplinado em a sua vida de oração.
  2. Não se esqueça de anotar tudo o que o Senhor lhe falar ou as revelações que Ele lhe der.
  3. Anote em seu caderno de oração as promessas que o Senhor lhe fez e coloque-as diante do Senhor em seus momentos de oração.

7. Suplicante (Mt 6:10 a 13)

Data da postagem: 23/05/2014 

 

“... venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” - (Mt: 10-13)

Orar não é apenas pedir, mas interceder, agradecer, louvar, confessar, adorar. Ao orarmos abrimos o nosso coração e expomos as nossas necessidades, angústias, frustrações, projetos, temores, etc.
Suplicar é ter sempre em nossos corações as promessas de Deus, pois tudo o que Deus prometeu precisa ser o alvo de nossas petições.
Não é porque Deus já prometeu que vamos descansar que vamos apenas esperar que Ele faça.

“... É por meio da oração que se escavam os tesouros que, indicados no Evangelho do Senhor, nossa fé visualiza os “haja” (aquilo que Deus traz a existência)...” João Calvino.

Através da oração, educamos e modelamos os nossos desejos e aprendemos como colocá-los corretamente diante de Deus. Nós confiamos em Deus e apresentamos a Ele todas as nossas carências. Santificamos nossos desejos ao deixarmos que Ele realize em nós a Sua Soberana vontade.
Deus educa a nossa mente, as nossas emoções e a nossa vontade – para que esta esteja sempre em sintonia com a Sua vontade – assim, poderemos orar – “Seja feita a tua vontade, Amém”.
 


6. De confissão (Mt 6:12)

Data da postagem: 05/05/2014 


“ ... perdoa-nos as nossas dívidas” - (Mateus 06:12) 
Quando oramos ao Senhor reconhecemos que a Glória, a Honra e a Santidade de Deus estão sempre presentes, o que nos leva a olhar para nós mesmos e, ao fazermos isso, fica, diante de nós, a nítida visão do nosso pecado.
Isso foi o que aconteceu com Isaías em 6:1-5[1], a visão do Senhor levou Isaías a reconhecer e confessar a Deus que era um pecador. 1 João 1:9 diz que “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”.
Ao termos a consciência do pecado rogamos perdão a Deus. O perdão de Deus é extremamente importante para que possamos ter um relacionamento verdadeiro com Ele. Sem o perdão nos sentimos incapazes de orar. Por isso é importante pedirmos o perdão de Deus em nossos momentos de oração.
Quando o texto fala em “dívida”, ele está querendo dizer que há uma dívida pendente que precisa ser paga e ao mesmo tempo diz que não dispomos de recursos para pagá-la.
A oração do “Pai Nosso” contém em si uma confissão de que reconhecemos que devemos a Deus a nossa incapacidade de pagar esta dívida. Contudo, o Senhor nos limpa dessa dívida, nenhum pagamento Ele requer de nós, pelo contrário, de sua própria misericórdia, Cristo realizou satisfatoriamente o pagamento de toda a nossa dívida para com Deus.
 
No amor do Senhor Jesus!


[1] Isaías 6: 1-5 ] “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”
 
 

 
 
5. Com submissão (Mt 6:10)

Data da Postagem:28/04/2014


“... Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” – Mateus 6:10. 


Orar não é tentar mudar ou dominar a vontade de Deus, mas é manifestar para Deus o desejo de submetermo-nos a todos os projetos que Ele planejou para as nossas vidas. É estarmos nos colocando nas mãos de Deus todos os nossos desejos, sonhos e necessidades.

A submissão a Deus é um aprendizado que vem através da fé e da nossa comunhão com Ele. Quando pedimos a Deus para que Ele faça a Sua vontade, devemos fazer porque confiamos nEle, não por acharmos que não temos escolha, “fazemos por fazer e pronto”. Não estamos lutando com Deus, mas nos colocando debaixo de sua vontade apenas porque ela é sempre boa, agradável e perfeita (Rm 12:2[1]), saber disso é o que nos dá a certeza e o prazer de nos submetermos a Ele.
“Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei” - (Salmo 40:08)
“Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus” – (Efésios 6:6)
Quando a lei do Senhor está gravada em nosso coração realmente sentimos prazer em que Deus realize a sua vontade em nossas vidas. Quando oramos ao Senhor com a certeza de que realmente desejamos que a Sua vontade seja cumprida em nossas vidas sentimo-nos seguros, pois Deus age sempre com Sabedoria, Poder, Fidelidade e amor.
Confiamos em seus propósitos, sabemos que Ele é poderoso para cumpri-los totalmente em nossas vidas, entendemos que Deus é fiel a si mesmo e por isso se revela fielmente a nós por meio de suas promessas e tudo o que Deus faz em nossas vidas está repleto de amor.
João Calvino disse:
“Com esta oração (O Pai Nosso) somos induzidos à negação de nós mesmos, para que Deus nos dirija conforme o seu arbítrio (segundo a sua vontade).... crie Deus em nós mente nova e novo coração ... que não queiramos nós próprios algo de nós mesmo; pelo contrario, que seu Espírito nos governe o coração, para que, ensinando-nos ele interiormente, aprendamos a amar as coisas que lhe aprazem (que lhe dão agradam), a, para, odiar as que  lhe desagradam. ...”

No amor do Senhor Jesus!


[1] Romanos 12:2 ] “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”


4.    Com Reverência (Mateus 6:9)[1]

Data da Postagem:17/04/2014 
A primeira coisa que Jesus ensina a seus discípulos é pensar, refletir sobre a glória de Deus. Quando lemos a “Oração do Pai Nosso” não imaginamos o quão dura ela é e como podemos ser corrigido através dessa “oração modelo”.
Se pararmos para pensar, todas as vezes que procuramos Deus estamos desejando algo dEle, ou passando por situações difíceis, ou nos limites de nossas forças, ou confessando a nossa profunda limitação, ou abrindo nossos corações para confessar pecados. Contudo, o Senhor Jesus nos desafia a esquecermos de todas as coisas que nos atormentam, todos os nossos problemas e necessidades e colocarmos os nossos olhos apenas na Glória de Deus.
Ao invés de pensarmos em nós mesmos, em nossas necessidades ou nas necessidades de outras pessoas, é preciso começar nossas orações buscando a Honra e a Glória de Deus.

Nada é mais importante, nada é tão sério ou grave que venha a tomar o lugar de Deus em nossas vidas, a primazia é dEle. 

Buscai, pois, em primeiro lugar: o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisa vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33)


“Somente quando se dá a Deus seu lugar próprio, todo o mais passa a ocupar o lugar que lhe corresponde” – W. Barclay.


“Se quisermos conhecer a Deus e sermos abençoados por Ele, precisamos começar as nossas orações pela adoração à sua pessoa. Precisamos orar, dizendo: ‘santificado seja o teu nome’, dizendo-lhe que, antes de mencionarmos qualquer preocupação conosco, o nosso mais profundo desejo é que Ele seja conhecido entre os homens” – Martyn Lloyd-Jones (1899-1981). 
Quando oramos estamos falando diretamente com Deus, assim é preciso ter em mente que Deus é Santo – o que nos obriga a termos uma postura digna, honrada e reverente diante dEle. No Salmos 25:1, Davi diz: “A Ti, Senhor, elevo a minha alma”.
Sempre que oramos a Deus elevamos a nossa alma[2] a Ele, buscamos maior intimidade. Quanto maior intimidade, maior conhecimento de Deus, quanto maior o conhecimento, maior o Temor pela sua Santidade. 
O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que a praticam. O seu louvor permanece para sempre– (Salmo 111:10).
“A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Salmos 25:14) 
Algumas pessoas pensam que “intimidade com Deus” é poder trata-Lo como igual a nós, que podem aproximar-se dEle de qualquer maneira, e fazer imposições enquanto oram. Muito pelo contrário, devemos nos aproximar dEle em adoração e respeito.
Davi disse no Salmo 25:14 – “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais Ele dará a conhecer a sua aliança.” Sendo assim, entende-se que a intimidade de Deus são para aqueles que O temem e O obedecem.
Jesus nos ensina que devemos começar nossas orações reconhecendo quem é Deus, proclamando a sua Glória e Santidade – “Santificado seja o Teu nome” – (Is 29:23[3]; Ez 36:23[4]). Mas segundo as nossas limitações humanas é necessário que Ele mesmo santifique o seu nome.
Segundo o contexto histórico-religioso dos judeus, o nome é algo extremamente importante, significa a própria pessoa, por isso, falar no nome de Deus é falar no próprio Deus – é falar de seu caráter.
O nome de Deus representa tudo o que Ele é, tudo o que foi revelado sobre Ele, todos os seus atributos e todas as suas obras. Só em falar o nome de Deus já estamos mencionando tudo o que Ele é – declaramos que Ele é santo, como tudo o que Ele já fez, está fazendo e ainda fará.
Mas para podermos declarar a Santidade de Deus é preciso termos conhecimento dEle, não basta apenas falar o nome de Deus e não saber nada a seu respeito, de suas obras ou de nunca ter tido uma experiência com Ele.
Jesus nos ensina a honrar a Deus dentre os homens - é preciso que Deus seja conhecido e respeitado, e nós, seus servos somos responsáveis por isso. Somos instrumentos de Deus dentre os homens para que todos, como nós, possam contemplar e reconhecer a Sua Santidade, assim como fez Davi – “Engrandecei o Senhor comigo e todos a uma lhe exaltemos o nome.” (Salmo 34:3).
Quando oramos – “Santificado seja o teu nome” - estamos sendo disciplinados no que diz respeito a tudo o que se refere a Deus, sua santidade, sua sabedoria, sua bondade, sua misericórdia, sua bondade, suas palavras, suas obras, e principalmente que o seu nome nunca seja blasfemado[5] por nossa causa, mas seja sempre honrado e louvado através de nossas vidas.

No amor do Senhor Jesus!


[1] Mateus 6:9 ] “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” 
[2] Alma ] A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10.28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42.21. Alguns estudiosos da Bíblia, chamados de dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. E os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. "Alma vivente" quer dizer "ser vivo"  (#Gn 2.7). Na Bíblia muitas vezes a palavra "alma" é empregada em lugar do pronome pessoal: "Livra a minha alma da espada" quer dizer "salva-me da espada" (BLH Sl 22.20). Outras vezes "alma" quer dizer "pessoa"  (Nm 9.13).
[3] Isaías 29:23 ]”Mas, quando ele e seus filhos virem a obra das minhas mãos no meio deles, santificarão o meu nome; sim, santificarão o Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel.”
[4] Ezequiel 36:23 ]”Vindicarei a santidade do meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; as nações saberão que eu sou o SENHOR, diz o SENHOR Deus, quando eu vindicar a minha santidade perante elas.”
[5] Blasfemar ] ofender a dignidade, santidade de Deus. Isso é uma afronta extremamente grave.


3. Com objetividade (Mt 6:6-8)[1]
Data da Postagem:01/04/2014
Jesus também nos ensina que não se deve fazer “vãs repetições” ao orar, ou seja, falar sem sentido, falar sem pensar, dizer sempre as mesmas coisas, tagarelar demais, gaguejar.
Ao fazer referência às “vãs repetições” Jesus usa uma palavra grega que significa “gaguejar”, referindo-se a sonoridade de alguns idiomas gentios. Essa palavra era usada para os estrangeiros que tinham a linguagem muito diferente a dos gregos, uma vez que as palavras lhes pareciam como uma interminável repetição da sílaba “bar”, por isso eram chamados de “bárbaros”.
Os povos pagãos acreditavam que, quanto mais repetissem suas orações, os seus deuses lhes concederiam o que era pedido. Isso pode ter influenciado os profetas de “Baal” que permaneciam orando horas ininterruptas diante de seu deus, como vimos em 1 Reis 18 ou em Atos 19:34[2].

Para os gentios as repetições serviam para levar informações aos seus deuses a respeito das coisas que estavam ocorrendo com seus adoradores. Esses deuses precisavam de informações por não conseguirem,  sozinhos, saber sobre o que acontecia com seus servos. Sendo assim, era preciso repetir centenas de vezes essas informações para que fossem convencidos e agissem em favor dos homens, seus servos. Essas coisas ainda ocorriam nos tempos de Jesus.

A finalidade da oração é expressar a Deus nosso reconhecimento de que Ele sabe que temos necessidades. Não precisamos ficar repetindo infinitamente, pois Ele sabe de tudo o que precisamos, mas é através da oração que o Senhor purifica nossos corações.

Deus não está avaliando nossas orações pelo número de minutos ou horas que levamos orando, a nossa piedade não é medida através do relógio, e, consequentemente, uma oração bem “curtinha” não significa que nos falta fé.

O que realmente importa é que, se as nossas orações estão realmente sendo direcionadas a Deus, com sinceridade e objetividade, isso nos fará alcançar as promessas de Deus em nossas vidas.

Lutero escreveu que “Toda a Palavra de Deus é útil para nos dirigir em oração”, sendo assim, são nas promessas de Deus que encontramos o combustível necessário para alimentar as nossas orações. Aquilo que Deus tem prometido em sua Palavra seja o direcionamento de nossas orações.

Quando oramos descobrimos quão grande é a nossa fragilidade, mas por outro lado, também descobrimos quão grande é o Poder de Deus sobre as nossas vidas e sobre todas as coisas que nos cercam.
Orar é uma atitude de dependência de Deus, é confessar nossas fraquezas e a nossa submissão ao Senhor.

No amor do Senhor Jesus!


[1] Mateus 6:6-8 ] “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.
[2] Atos 19:34  ] “Quando, porém, reconheceram que ele era judeu, todos, a uma voz, gritaram por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!” 

 

2.Com sinceridade (Mt 6:5,6)
Data da Postagem:20/03/2014
 
E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
Como fora dito, os judeus tinham horas específicas onde apresentavam a Deus suas orações. É certo que muitos desses judeus cumpriam esses horários com o coração realmente sincero, mas por outro lado, outros seguiam em direção da Sinagoga ou do Templo com outro propósito no coração – e não era glorificar o Nome de Deus.
Alguns propositalmente não conseguiam chegar ao Templo na hora certa, sendo assim, paravam onde estivessem - praças ou mesmo em ruas de grande movimento – e começavam a recitar suas orações em voz alta, como se estivessem dentro do Templo.
Esses judeus queriam mostrar a todos a sua piedade e consagração, a fim de receberem o respeito do povo, mas na verdade só eram respeitados por aqueles que não entendiam o verdadeiro propósito de estarem orando em praça pública, contudo, o Senhor via a verdade de seus corações.

Em Mateus 6:5-6, Jesus não está condenando a oração pública ou feita em locais públicos, mas recrimina as orações “íntimas” que eram realizadas em locais públicas, principalmente as que não eram feitas com motivações dignas.

Essas orações eram feitas para que todos pudessem ouvir e, consequentemente, aplaudir esses “homens santos e consagrados”, sendo assim, não é o local que Jesus condena, mas a sinceridade do coração daquele que ora - Jesus chamou esses homens de “hipócritas” (atores, pois estes estariam apenas interpretando). Esses homens queriam apenas receber o reconhecimento do público, e, consequentemente, suas orações não tinham efeito diante de Deus. Se visarmos o reconhecimento do “homem”, nós o recebemos – e mais nada, além disso.

Quando estamos orando precisamos lembrar que estamos falando com Deus e não com as outras pessoas. Estas precisam ser excluídas do nosso momento de oração por não fazerem parte da nossa intimidade com Deus.

Hoje podemos não encontrar mais essas práticas de oração em praça pública, mas encontramos o desejo de reconhecimento público de outra forma (Mateus 6:16-18 – Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.  Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”), demonstrando aos irmãos que passamos muito tempo orando ou quando entramos no nosso quarto e ficamos preocupados com o que estão pensando a nosso respeito do lado de fora. “A nossa mente pode ser facilmente pega pela sutileza do pecado”.

Quando nossas orações são dirigidas verdadeiramente ao Pai, Ele, que conhece os nossos corações nos recompensará, pois “... o homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (1 Sm 16:7).

No amor do Senhor Jesus! 

 

 
1.    Oração direcionada ao Pai (Mt 6:6-9)[1]
 
Data da postagem: 06/03/2014
Aprendemos através da Bíblia que nossas orações devem ser direcionadas a Deus. E Deus é o nosso Pai, assim como é o Pai de Israel. Através de Cristo adquirimos o conhecimento de que ao orarmos falamos com o Pai.
“Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11:27)
“Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.” (Sl 103:13-14) 
Apesar dos judeus reconhecerem a paternidade de Deus não ousavam se dirigirem a Ele com intimidade tal - de filhinhos para o Paizinho. Chegavam a chamar a Deus de “abhi, ou seja, “Meu Pai”, mas nunca “Abhã ” (ou Abba, como no Novo Testamento), isso seria  como desrespeito para com o Senhor.
Quando Jesus orava ao Senhor usando a expressão “Abba”, Ele está nos revelando o seu relacionamento íntimo com o Pai. Jesus usava essa expressão, normalmente utilizada pelas crianças, que significava “papai” ou “paizinho”. A expressão “Abba” tinha um entendimento muito familiar e íntimo, por isso os judeus jamais a utilizavam para dirigirem-se a Deus.
Essa intimidade apresentada por Jesus e esperada pelo Pai, vinda de cada um de nós é proporcionada pelo Espírito Santo. Através do Espírito Santo de Deus, podemos nos dirigir ao Pai como filhos adotivos de Deus e utilizarmos a mesma expressão que Jesus utilizava ao falar com o Pai – “Abba” – “paizinho”.
O Espírito Santo é quem nos capacita a orarmos com discernimento, Ele é o responsável a nos ajudar a apresentarmos a Deus uma oração eficaz – orarmos como convém. Orar como convém é orar segundo a vontade de Deus, colocando os nossos desejos em harmonia com os Santos propósitos do Senhor. Sendo assim, toda oração genuína está sob a direção do Espírito Santo.
“Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.” (1 Co 2:10-12). 
Podemos entender então que o Espírito Santo ora conosco e por cada um de nós, que Jesus Cristo intercede por nós junto ao Pai, e a intercessão realizada pelo nosso Senhor Jesus é a aplicação direta da salvação que nos foi outorgada através de sua morte. O Espírito Santo intercede por nós de acordo com as nossas necessidades, o que infelizmente não percebemos com nossos próprios olhos.
Precisamos sentir a nossa pobreza e miséria, e que elas venham a proporcionar em nós a necessidade de alcançarmos a misericórdia de Deus, que essa necessidade se transforme em desejo ardente e consequentemente nossas vozes sejam elevadas em oração ao Senhor.
A oração genuína, verdadeira, não é aquela feita apenas com a nossa boca - externamente; mas aquela que é encontrada por Deus, pois muitas vezes não vem ligada a palavras, é feita no mais interno dos nossos corações.
Quando Jesus deu a “Oração Dominical”, ou “Oração do Pai Nosso” ou também chamada de “Oração do Senhor”, como foi dito, Ele nos deu autoridade para seguirmos o Seu exemplo e dirigirmo-nos a Deus como “Abba”, dando a cada um de nós a condição de filhos de Deus. Contudo, é somente através do Espírito Santo que podemos nos dirigir a Deus desta forma, como crianças que se aninham nos braços do Pai.
Assim sabemos que estamos falando com o Pai quando oramos, pois a oração é um privilégio que nos foi dado por Cristo. Somente aqueles que estão em Cristo Jesus é que tem a Deus como o verdadeiro Pai.
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;” (Jo 1:12).
Na verdade, a oração do “Pai Nosso” é uma “Oração de filhos ao Pai”, pois o Espírito Santo que habita em nós, nos permite testemunhar que somos filhos de Deus.
“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8:16).
Jesus presenciou muitas vezes homens oferecendo suas orações a homens e não a Deus, e utilizando-se do nome de Deus.
Utilizar o nome de Deus em nossas orações não significa que realmente estamos orando a Deus. Isso acontece quando estamos nos preocupando com a forma de nossas orações, com o que as pessoas estão pensando e como estão reagindo após ouvirem as palavras que acabamos de dizer.
A oração genuína não necessita de testemunhas, ela precisa apenas ser ouvida por Deus, pois o Senhor vê em secreto e em secreto Ele nos responde.
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6:6).
Quando somos crianças aprendemos a falar ouvindo as palavras dos nossos pais, ou seja, a criança aprende e fala à linguagem que o pai lhe ensina. Da mesma forma, nós homens e mulheres de Deus, aprendemos a falar com Deus, porque Deus fala conosco. Deus falou e ainda continua falando conosco através de Jesus.
Quando oramos ao Senhor também exercitamos a nossa plena confiança em Sua Pessoa, obtemos a certeza de que somos importantes para Ele, de que Ele está sempre cuidando de nós porque Ele é o nosso Pai. Quando oramos nos colocamos em posição de submissão ao Senhor, reconhecemos a sua vontade sobre as nossas vidas, e glorificamos o Seu Nome através da nossa fé.
No amor do Senhor Jesus!


[1] Mateus 6:6-9 [ “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”
 

Introdução
 
Data da postagem: 02/03/2014
A oração é o caminho que nos introduz no Santo dos Santos, onde nos curvamos diante dos mais profundos mistérios da fé, e para andarmos por este caminho precisamos estar espiritualmente aptos. Sem disposição, coragem e vigor não conseguiríamos dar nem um passo na direção do Santo Lugar. Por isso é preciso orarmos todos os dias e, a cada dia nos tornaremos mais capazes e dispostos rumo ao crescimento e a intimidade com Deus.
O Senhor nos está convidando a darmos início a esta caminhada, não sozinhos, mas gentilmente acompanhados pelo Seu Espírito, pois os braços do Senhor estão sempre abertos para nos receber e suas mãos sempre prontas a nos sustentar.
A oração é como uma senha que precisamos apresentar diante de Deus para que possamos passar pelos portões que nos levarão ao Seu coração. E a principal porta a atravessarmos é Jesus.
A Palavra nos ensina que Deus trabalha com harmonia e seriedade em todas as suas obras. Desde o princípio, em Gênesis, vemos que Deus tem tudo sob seu controle, assim é preciso entender que oração é coisa séria e que precisa estar sempre em harmonia com o Senhor para que não venhamos a ter experiências frustradas, ou seja, não termos nossas súplicas respondidas.
Há diversos tipos de oração e cada um deles segue regras estabelecidas na Palavra de Deus. Costumamos chamar de “oração” tudo que dizemos ou pedimos a Deus, mas nem todas as súplicas e intercessões que levamos a Deus buscam a mesma coisa, contudo, Deus ouve a todas.
A Palavra de Deus demonstra a necessidade de orarmos, e o ato de “orar” foi instituído por Deus não por Sua causa, mas por nós, para o nosso bem. A oração nos conduzirá por um caminho onde o Senhor será glorificado - Deus é glorificado quando é obedecido.
A oração é um dos maiores privilégios que Deus poderia dar ao homem. Através da oração somos edificados, aliviados, fortalecidos e mantemo-nos em comunhão com o Pai. Por isso ao orarmos precisamos ser espontâneos e não termos vícios ao apresentarmos nossas orações ao Senhor.
Se usarmos os judeus como exemplo, encontraremos diversos vícios, como por exemplo:
- Oravam três vezes por dia – às 9, às 12 e às 15 horas;
- Oravam no Templo ou na Sinagoga, de preferência;
- Tinha duas orações principais:
        - Shemá: repetida três vezes por dia. Consistia na leitura de Dt 6:4-9; 11:13-21 e Nm 15:37-41.
        - Shemone Esreh: “As 18 bençãos” – era uma série de louvores a Deus e que também eram recitadas três vezes por dia.
- Deveria ser o mais longa possível para que fosse ouvida por Deus.
- Deveria ser o mais longa possível para que fosse ouvida por Deus.
Jesus combateu algumas dessas práticas judaicas de oração e, nos deixou a “Oração do Pai Nosso” para que a utilizemos como base. Humildemente podemos dizer que a “Oração do Pai Nosso” é um facilitador para que possamos, dia-a-dia, prosseguir para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:14)[1].
No amor do Senhor Jesus!


[1] Filipenses 3:14 ] “prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”

2 comentários:

  1. Minha PASTORA querida,como tenho sentido saudades de nossas conversas..como sinto falta de seus conselhos e ensinamentos.A sua clareza,paciência em ouvir e seu "tato" em todos os assuntos, sempre me fizeram te admirar. Tive o privilégio de caminhar bem pertinho de ti por alguns anos e fiquei mal acostumada. NEOQAV!!! Abreijokkkk

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    1. Ah! Como tenho saudades daquela época! Tantas coisas que vivemos juntas! Só o Senhor o sabe, não é? Às vezes pego-me a recordar, acho que crescemos muito desde aqueles dias, não foi?
      Obrigada por ainda ser minha companheira! Estar dentro do coração de uma pessoa por tanto tempo e sem nenhum interesse escondido é realmente uma bênção extraordinária!
      Beijos!!!

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